Eu tô viva.
Eu tô viva.
Eu tô viva e não vou deixar de estar.
Que venha a chuva e a tempestade e os raios e os trovões, que eu vou dançar louca e nua no turbilhão.
A vida recomeça agora, não já, ontem, daqui pra frente, já sendo, já movendo.
...
Que tanto eu deixei passar na busca pela normalidade?
...
Como diz a Mari, que o desejo é o que nos move. Eu tenho um desejo. Eu tenho uma paixão. Uma saudade. Pode cair no Rio Tietê e se unir ao nojo coletivo, mas pode cair em terra fértil e quiçá essa torrente me leve a algum lugar.
Ar move, fogo transforma, água forma, terra cura.
...
Me espere. Me espere que eu estou indo.
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